XIX – 100 milhas – Fórmula Tubular de Piracicaba

XIX – 100 milhas – Fórmula Tubular de Piracicaba

O Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, foi palco de mais um espetáculo da Velocidade na Terra. Mesmo com um circuito misto, entre asfalto e terra os pilotos não fizeram por menos e aceleraram muito.




Celso Meneghel Silveira Mello, com o 482, filho do Celsinho, estava radiante e comemorava muito feliz juntamente com a equipe e o pai. Só teve elogios a sua equipe e queria dividir com eles sua vitória. Sua melhor volta foi 1:18.982. Vencendo pela primeira vez a mais longa prova de fórmula tubular




Wellington Antunes, que já sentiu o gosto de duas vitórias nas 100 milhas, não levou mais uma por cansaço e câimbras fortíssimas que começou a sentir durante a prova. A dor era terrível, mas campeão é campeão, e em disputas fantásticas chegou em 2º lugar, com a sua melhor volta em 1:19.181. Wellington representa Nova Iguaçu/RJ.





Vinicius Henrique que não fez a tomada, não sentiu falta dos treinos, foi disputando com categoria cada ultrapassagem e chegou em 3º lugar com 1:19.292, sua melhor volta.





Rick Fragnani, fez bonito nos treinos livres, na tomada ficou em 3º, no warn up, segundo melhor tempo. Participando pela primeira vez deu trabalho para os parceiros de disputa, chegou em 4º lugar e sua melhor volta foi 1:19.175.





Do Mato Grosso do Sul, o 510 pilotado por Paulo Barbosa dos Santos, que levou seu tubular até o final da prova, chegando em 5º lugar.





O 413, pilotado por Luis Augusto César de Araraquara, com 79 voltas só teve elogios para a prova, para os novos amigos que conquistou e já esta se preparando pois quer dar continuidade a Copa de Cordeirópolis de Tubular, onde foi o vencedor da 1ª etapa.





O Bira, que veio da cidade de Majé, no Rio de Janeiro, pilotou o 612, com 75 voltas abandonou a prova. O importante são estes guerreiros que viajam muitos e muitos quilômetros para participar de uma prova e deixar registrado sua passagem por mais uma edição das 100 milhas de Piracicaba. Assim como Ubiratan Pereira, Ricardo de Brito, do Rio de Janeiro, com o 625 também veio marcar presença e levou seu tubular até a volta 78.





Benedicto Giannetti, mentor intelectual das 100 milhas e vencedor de várias etapas, não se deu bem nesta edição. Com o cambio quebrado, escapando marchas, parou na volta 63.



Ricardo Fragnani, que já conhece o sabor de vitórias nas 100 milhas, parou na volta 38, pois não estava se sentindo bem e como o negocio dele é acelerar verdadeiramente na terra, achou melhor ir para o Box. Mas valeu, pois foi prestigiar o espetáculo das 100 milhas.


Odair Possa e Roberto Correa dividiram o tubular 405, nos treinos e na tomada fez bons tempos, sempre na casa de 1:20 – 1:21 , estavam bem na prova. Odair deu a largada e depois Roberto assumiu, mas o câmbio estourou na saída do Box.

Pena que um dos favoritos de 2008, Celso Silveira Mello Filho, com o 428, começou enfrentando problemas sérios no sábado e após escapar bateu forte e danificou totalmente seu tubular. Mas a palavra perseverança faz parte da vida dos pilotos, preparadores e apaixonados pela terra. Em todas as provas de uma forma ou de outra a perseverança domina o espetáculo. Após estica, empurra, coloca no gabarito, faz e acontece, Celsinho como é carinhosamente chamado pelos companheiros faz sua largada na prova mais longa da terra, as 100 milhas de tubular, no domingo as 15:00 horas, do Box, pois não havia feito tomada. Lutou muito e pilotou com destreza, mas à volta 27 foi definitiva e o querido Celsinho teve que abandonar a prova. Comemorou muito a vitória do filho.

Wellington, Ricardo, Rick, Celso e Celsinho agora voltam toda atenção para o campeonato brasileiro que ainda tem mais duas etapas e todos estão com chances no campeonato.


Texto e Fotos: All Racing Divulgações - www.allracing.com.br

0 comentários: