Claudio Ricci liderava até seu Ferrari apresentou falta de gasolina. Prova emocionante é resultado da equalização feita no Brasil.
A primeira etapa do Itaipava GT3 Brasil provou que o fato de a categoria ter optado por fazer sua própria equalização – em vez de simplesmente adotar a que é feita na Europa – foi uma aposta acertada. Todos os modelos envolvidos na disputa tiveram momentos na liderança, e quem venceu, de forma dramática, foi a dupla estreante formada por Constantino Junior e Clemente Lunardi, com o Ford GT. Dramática porque o segundo colocado, Cláudio Ricci (parceiro de Rafael Derani no Ferrari F430 da equipe CRT) liderava a corrida até poucos metros antes da bandeirada, sendo relegado à segunda colocação por causa de uma pane seca.
"Eu já vinha administrando a diferença em relação ao Ford GT mas, como o nosso novo motor é mais potente, consumiu mais combustível e na subida teve essa falta, e o motor apagou. É uma pena, mas é assim mesmo. Provamos que temos agora um carro competitivo e vamos continuar na briga nas próximas provas”, afirmou um desolado Ricci, considerado um dos pilotos mais velozes do Itaipava GT3 Brasil.
A corrida foi quente do início ao fim. Logo após a largada, Lico Kaesemodel (parceiro de Thiago Camilo) tomou a ponta do pole Rafael Derani com uma manobra por dentro na segunda perna do "S do Senna”. Já na entrada da curva do Laranjinha, foi a vez de Clemente Lunardi colocar por dentro e tomar a segunda posição do Ferrari do pole position.
No segundo giro, Ramon Matias (Matheus Stumpf) passou o Dodge Viper de Wagner Ebrahim (Fabio Ebrahim) com uma bela manobra no "S do Senna” e levou seu Viper à quarta posição. Nas voltas seguintes, a briga entre os quatro primeiros colocados pegou fogo: Matias pressionando Derani, que forçava a barra para cima de Lunardi, que tentava passar o líder Kaesemodel.
Na décima volta, o piloto do Ford GT aproveitou-se de uma distração de Kaesemodel e fez a ultrapassagem na freada da Junção, deixando o Porsche da equipe WB Motorsports para trás.
Quatro giros depois, com a janela de boxes aberta para a troca de pilotos, os três primeiros colocados entraram juntos para a parada obrigatória. Mas Ramon Matias manteve-se na pista com um ritmo forte para deixar o carro nas mãos do parceiro Matheus Stumpf, na abertura da 17ª volta. A estratégia para ganhar posições, no entanto, não surtiu efeito: o piloto gaúcho voltou na quinta posição.
Após a parada dos líderes, voltou-se à ordem que havia sido estabelecida no primeiro classificatório: Cláudio Ricci (que substituiu Rafael Derani) à frente com o Ferrari, com Thiago Camilo (Lico Kaesemodel) logo atrás, seguido de Constantino Júnior (Clemente Lunardi).
Matheus Stumpf tentava recuperar a quarta colocação em luta contra Allam Khodair (Marcelo Hahn) e seu Ferrari F430. O Viper fez a ultrapassagem na Reta dos Boxes, mas tomou o troco, por fora, no "S do Senna”. Na penúltima volta, Stumpf abandonou após o pneu dianteiro direito de seu Viper estourar em plena Reta dos Boxes.
Outra briga que chamou atenção em Interlagos foi entre os dois Porsche 997 da WB Motorsport: Ricardo Maurício (Antonio Hermann) e Alceu Feldmann (Ronaldo Freitas Júnior) abriram a 21ª volta lado a lado, permanecendo assim até a Curva do Laranjinha, onde Maurício levou vantagem. Feldmann, depois, abandonou com problemas de suspensão.
Constantino Júnior e Thiago Camilo travaram luta intensa pela segunda posição. O piloto do Ford GT, estreando no Itaipava GT3, conseguiu a ultrapassagem na 24ª volta, logo na freada do "S do Senna”. Depois, foi a vez de Allam Khodair pressionar Camilo pela terceira colocação. Aproveitando-se do desgaste dos pneus do carro alemão, o parceiro de Marcelo Hahn fez a ultrapassagem na Curva do Lago.
Alheio a tudo isso, Claudio Ricci chegava a abrir mais de seis segundos para o segundo colocado. Mesmo com Constantino fazendo a melhor volta da corrida, o Ferrari abriu a última volta ainda com mais de cinco segundos à frente.
Na metade final do último giro, Constantino se aproximou do adversário, quando Claudio Ricci começou a ter problemas com seu Ferrari. "Na subida da reta eu até balancei um pouco o carro para ver se o motor ‘pescava’ gasolina, e o motor apagou completamente. Só voltou a funcionar depois do ‘S do Senna’, mas aí a corrida já havia acabado”, lembra o parceiro de Rafael Derani.
"Os carros estão muito equilibrados, o que prova que a equalização que foi feita no Brasil realmente é muito boa. A corrida toda foi muito difícil”, afirmou Clemente Lunardi. "Se o piloto acelerasse juntamente que o adversário, não conseguia ultrapassar”, lembrou Constantino Júnior. "Mas fiz a corrida toda em um ritmo forte, não relaxei um minuto. Não me conformei com a segunda posição e acreditei até o fim”, disse o vencedor.
A corrida também marcou a estréia da nova categoria GT Masters, disputada por duplas que têm pelo menos um piloto Bronze (para fins de formação de duplas, a categoria classifica os competidores como Platina, Ouro, Prata e Bronze). O resultado da classificação geral e da nova categoria foi coincidente, ou seja, com vitória de Lunardi/Constantino Jr, seguidos por Derani/Ricci e Hahn/Khodair. No quarto lugar, no entanto, ficou a dupla Walter Derani/Rodolpho Santos, já que nem Thiago Camilo ou Lico Kaesemodel são pilotos Bronze.
Neste domingo (26), o Itaipava GT3 Brasil abre a programação com o warm up às 8 horas, e a largada da segunda etapa – que terá Constantino Junior e Clemente Lunardi na pole position – acontece ao meio-dia, com transmissão ao vivo do Record News na TV aberta e da RaceTV, via internet (www.racetv.com.br).
Confira o resultado da primeira etapa do Itaipava GT3 Brasil:
1º) 12 C.Lunardi/Constantino Jr (FO), 36 voltas em 1h01min34s202;
2º) 3 R.Derani/C.Ricci (FE), a 0s894;
3º) 16 M.Hahn/A.Khodair (FE), a 21s000;
4º) 7 T.Camilo/L.Kaesemodel (PO), a 33s052;
5º) 5 R.Mauricio/A.Hermann (PO), a 38s389;
6º) 70 W.Derani/R.Santos (FE), a 1min15s694;
7º) 17 R.Matias/M.Stumpf (VI), a 1 volta;
8º) 20 W.Ebrahim/F.Ebrahim (VI), a 1 volta;
9º) 18 F.Poeta/D.Rosa (FE), a duas voltas
Melhor volta: Constantino Junior/Clemente Lunardi (FO) - 1:37.682 na 27a (média de 158,80 km/h)
A primeira etapa do Itaipava GT3 Brasil provou que o fato de a categoria ter optado por fazer sua própria equalização – em vez de simplesmente adotar a que é feita na Europa – foi uma aposta acertada. Todos os modelos envolvidos na disputa tiveram momentos na liderança, e quem venceu, de forma dramática, foi a dupla estreante formada por Constantino Junior e Clemente Lunardi, com o Ford GT. Dramática porque o segundo colocado, Cláudio Ricci (parceiro de Rafael Derani no Ferrari F430 da equipe CRT) liderava a corrida até poucos metros antes da bandeirada, sendo relegado à segunda colocação por causa de uma pane seca.
"Eu já vinha administrando a diferença em relação ao Ford GT mas, como o nosso novo motor é mais potente, consumiu mais combustível e na subida teve essa falta, e o motor apagou. É uma pena, mas é assim mesmo. Provamos que temos agora um carro competitivo e vamos continuar na briga nas próximas provas”, afirmou um desolado Ricci, considerado um dos pilotos mais velozes do Itaipava GT3 Brasil.
A corrida foi quente do início ao fim. Logo após a largada, Lico Kaesemodel (parceiro de Thiago Camilo) tomou a ponta do pole Rafael Derani com uma manobra por dentro na segunda perna do "S do Senna”. Já na entrada da curva do Laranjinha, foi a vez de Clemente Lunardi colocar por dentro e tomar a segunda posição do Ferrari do pole position.
No segundo giro, Ramon Matias (Matheus Stumpf) passou o Dodge Viper de Wagner Ebrahim (Fabio Ebrahim) com uma bela manobra no "S do Senna” e levou seu Viper à quarta posição. Nas voltas seguintes, a briga entre os quatro primeiros colocados pegou fogo: Matias pressionando Derani, que forçava a barra para cima de Lunardi, que tentava passar o líder Kaesemodel.
Na décima volta, o piloto do Ford GT aproveitou-se de uma distração de Kaesemodel e fez a ultrapassagem na freada da Junção, deixando o Porsche da equipe WB Motorsports para trás.
Quatro giros depois, com a janela de boxes aberta para a troca de pilotos, os três primeiros colocados entraram juntos para a parada obrigatória. Mas Ramon Matias manteve-se na pista com um ritmo forte para deixar o carro nas mãos do parceiro Matheus Stumpf, na abertura da 17ª volta. A estratégia para ganhar posições, no entanto, não surtiu efeito: o piloto gaúcho voltou na quinta posição.
Após a parada dos líderes, voltou-se à ordem que havia sido estabelecida no primeiro classificatório: Cláudio Ricci (que substituiu Rafael Derani) à frente com o Ferrari, com Thiago Camilo (Lico Kaesemodel) logo atrás, seguido de Constantino Júnior (Clemente Lunardi).
Matheus Stumpf tentava recuperar a quarta colocação em luta contra Allam Khodair (Marcelo Hahn) e seu Ferrari F430. O Viper fez a ultrapassagem na Reta dos Boxes, mas tomou o troco, por fora, no "S do Senna”. Na penúltima volta, Stumpf abandonou após o pneu dianteiro direito de seu Viper estourar em plena Reta dos Boxes.
Outra briga que chamou atenção em Interlagos foi entre os dois Porsche 997 da WB Motorsport: Ricardo Maurício (Antonio Hermann) e Alceu Feldmann (Ronaldo Freitas Júnior) abriram a 21ª volta lado a lado, permanecendo assim até a Curva do Laranjinha, onde Maurício levou vantagem. Feldmann, depois, abandonou com problemas de suspensão.
Constantino Júnior e Thiago Camilo travaram luta intensa pela segunda posição. O piloto do Ford GT, estreando no Itaipava GT3, conseguiu a ultrapassagem na 24ª volta, logo na freada do "S do Senna”. Depois, foi a vez de Allam Khodair pressionar Camilo pela terceira colocação. Aproveitando-se do desgaste dos pneus do carro alemão, o parceiro de Marcelo Hahn fez a ultrapassagem na Curva do Lago.
Alheio a tudo isso, Claudio Ricci chegava a abrir mais de seis segundos para o segundo colocado. Mesmo com Constantino fazendo a melhor volta da corrida, o Ferrari abriu a última volta ainda com mais de cinco segundos à frente.
Na metade final do último giro, Constantino se aproximou do adversário, quando Claudio Ricci começou a ter problemas com seu Ferrari. "Na subida da reta eu até balancei um pouco o carro para ver se o motor ‘pescava’ gasolina, e o motor apagou completamente. Só voltou a funcionar depois do ‘S do Senna’, mas aí a corrida já havia acabado”, lembra o parceiro de Rafael Derani.
"Os carros estão muito equilibrados, o que prova que a equalização que foi feita no Brasil realmente é muito boa. A corrida toda foi muito difícil”, afirmou Clemente Lunardi. "Se o piloto acelerasse juntamente que o adversário, não conseguia ultrapassar”, lembrou Constantino Júnior. "Mas fiz a corrida toda em um ritmo forte, não relaxei um minuto. Não me conformei com a segunda posição e acreditei até o fim”, disse o vencedor.
A corrida também marcou a estréia da nova categoria GT Masters, disputada por duplas que têm pelo menos um piloto Bronze (para fins de formação de duplas, a categoria classifica os competidores como Platina, Ouro, Prata e Bronze). O resultado da classificação geral e da nova categoria foi coincidente, ou seja, com vitória de Lunardi/Constantino Jr, seguidos por Derani/Ricci e Hahn/Khodair. No quarto lugar, no entanto, ficou a dupla Walter Derani/Rodolpho Santos, já que nem Thiago Camilo ou Lico Kaesemodel são pilotos Bronze.
Neste domingo (26), o Itaipava GT3 Brasil abre a programação com o warm up às 8 horas, e a largada da segunda etapa – que terá Constantino Junior e Clemente Lunardi na pole position – acontece ao meio-dia, com transmissão ao vivo do Record News na TV aberta e da RaceTV, via internet (www.racetv.com.br).
Confira o resultado da primeira etapa do Itaipava GT3 Brasil:
1º) 12 C.Lunardi/Constantino Jr (FO), 36 voltas em 1h01min34s202;
2º) 3 R.Derani/C.Ricci (FE), a 0s894;
3º) 16 M.Hahn/A.Khodair (FE), a 21s000;
4º) 7 T.Camilo/L.Kaesemodel (PO), a 33s052;
5º) 5 R.Mauricio/A.Hermann (PO), a 38s389;
6º) 70 W.Derani/R.Santos (FE), a 1min15s694;
7º) 17 R.Matias/M.Stumpf (VI), a 1 volta;
8º) 20 W.Ebrahim/F.Ebrahim (VI), a 1 volta;
9º) 18 F.Poeta/D.Rosa (FE), a duas voltas
Melhor volta: Constantino Junior/Clemente Lunardi (FO) - 1:37.682 na 27a (média de 158,80 km/h)
Ricci/Derani levam Ferrari à histórica 1ª vitória no Itaipava GT3
Dupla largou da quarta posição em corrida muito disputada que levou bom público a Interlagos
Se ontem (Sábado) a vitória passou raspando, tendo sido perdida nos últimos metros por um problema no pescador do tanque de combustível, hoje nada pôde deter o Ferrari F430 guiado por Claudio Ricci e Rafael Derani. A dupla conquistou uma histórica primeira vitória para o modelo italiano no Itaipava GT3 Brasil. Com o resultado, a dupla passou à liderança do torneio, com 37 pontos, dois a mais que a dupla Constantino Junior/Clemente Lunardi, vencedores da prova disputada no sábado.
Largando da quarta posição, Ricci pilotou de forma agressiva e passou à liderança na nona volta com maestria, fazendo a ultrapassagem por fora no "S do Senna” em cima de Wagner Ebrahim (parceiro de seu irmão, Fábio Ebrahim, em um Dodge Viper). "Os modelos da Ferrari sofreram muito no ano passado. Mas trabalhamos muito. Acho que o nosso carro foi o que mais acumulou quilometragem, e acredito que estejamos mesmo um pouco à frente da concorrência, mas isto graças ao acerto que tivemos com os novos pneus da Pirelli”, explicou o gaúcho, considerado um dos pilotos mais rápidos da categoria.
Na largada o Ford GT de Constantino Junior (parceiro de Clemente Lunardi) ocupava a pole tendo ao lado o Dodge Viper de Wagner Ebrahim (Fábio Ebrahim). O Viper saltou à ponta, com Ricci em terceiro ao volante do Ferrari. Na Curva do Mergulho, o Ricci fez a ultrapassagem sobre o Ford GT, carro que lhe tirou a vitória nos últimos metros da corrida disputada ontem.
Os Porsche 997 preparados pela WB Motorsport foram um destaque à parte por sua velocidade. Ricardo Maurício (Antonio Hermann), em quarto, pressionou Constantino até conseguir a ultrapassagem, por fora, também no Mergulho. Na sétima volta, Thiago Camilo (Lico Kaesemodel) fez a ultrapassagem sobre o Ford GT na Reta dos Boxes.
Enquanto isso, Claudio Ricci partia em uma caçada pela liderança, tirando a diferença em relação ao Viper de Ebrahim. Antes da 10ª volta, o gaúcho havia tirado mais de meio segundo, mas a vantagem do paranaense ainda era de 0s966.
Antes da abertura da janela obrigatória para troca de pilotos, Ricci já pressionava o adversário pela primeira posição, conseguindo a ultrapassagem na nona volta, por dentro, na freada do Bico de Pato. No entanto, Ebrahim aproveitou-se da potência do motor do Dodge Viper e recuperou a posição, mas por pouco tempo. Claudio Ricci abriu a 10ª volta e colocou por fora no "S do Senna”, conquistou definitivamente a liderança.
No mesmo giro, o Porsche de Ricardo Maurício subiu à segunda colocação e passou a pressionar o F430, que tinha uma vantagem de apenas 0s161 sobre Maurício. Duas voltas depois, Thiago Camilo passou o Viper de Ebrahim, que não apresentava bom rendimento em curvas, e subiu à terceira colocação. Após a troca de pilotos, Rafael Derani (Claudio Ricci) assumiu o Ferrari líder e se manteve na ponta, seguido de Antonio Hermann (Ricardo Maurício) e Lico Kaesemodel (Thiago Camilo). Lico ultrapassou Hermann na 23ª volta.
No giro seguinte, Derani já tinha 6s489 de vantagem para o Porsche de Hermann, o segundo colocado. Enquanto isso, Clemente Lunardi subia ao terceiro lugar, mas sempre seguido de perto pelo Dodge Viper, agora pilotado por Fábio Ebrahim.
Na 29ª volta, faltando pouco mais de 11 minutos para o fim da corrida, o paulista da equipe CRT viu sua vantagem diminuir para 5s362. "Esta foi uma das dificuldades que eu tive. Toda hora a equipe me avisava pelo rádio que o Lico estava diminuindo a diferença e que eu tinha que virar voltas rápidas”, lembrou Derani, que obedeceu às ordens do time. No giro seguinte, virou 1min39s695 contra 1min39s905 e respirou com 5s572 de vantagem, uma dianteira que subiu para 5s878 uma volta depois.
No pelotão de trás, Clemente Lunardi e Fábio Ebrahim protagonizavam uma bela disputa pelo terceiro posto com várias trocas de posição. Na bandeirada, Rafael Derani (que no sábado havia largado da pole position) cruzou a linha de chegada com apenas 2s241 de vantagem sobre Lico Kaesemodel. Lunardi chegou em terceiro, com Ebrahim em quarto e Ronaldo Freitas (Alceu Feldmann) fechando os cinco primeiros.
"O Ricci teve mais trabalho, mas eu sofri no final porque tive problemas com a direção hidráulica nas últimas três voltas. O volante ficou tão pesado que estava quase impossível contornar as curvas”, lembrou o vencedor. "Realmente não foi fácil. Tive que levar o carro em ritmo forte o tempo todo, mesmo com o nosso Ferrari bastante ‘dianteiro’. Mas graças a Deus conseguimos levar o carro a esta primeira vitória”, comemorou Claudio Ricci.
Lico comemorou o segundo lugar ao lado do parceiro Thiago Camilo, mas ressaltou o desgaste dos pneus do Porsche 997. "Foi bom, o carro evoluiu muito da última vez que corri com ele (na primeira temporada do Itaipava GT3, em 2007). Mas na parte final o ele estava muito ‘traseiro’ e eu tinha que guiar com muita suavidade”, lembra o paranaense. "Estou satisfeito, pois nunca havia corrido com um carro destes. Andamos bem pouco nos treinos e a primeira vez que treinei com pista seca foi nas tomadas de tempo. Mas em Curitiba deveremos ter atualizações que podem nos permitir brigar mais pela vitória”, explicou Camilo.
A dupla estreante formada por Constantino Junior e Clemente Lunardi ressaltou a dificuldade da corrida que teve neste domingo. "O carro foi penalizado com 30 quilos, sofríamos muito nas retas. Era questão de esperar alguém nos ultrapassar”, lembrou Constantino. "Quando alguém está doente, é necessário tomar cuidado com o tamanho da dose do remédio, senão pode matar. Acho que o remédio que nos deram foi forte demais”, metaforizou Lunardi. "A Ferrari merecia a vitória, inclusive ontem, mas hoje sentimos por não termos chegado mais perto”, lamentou.
A próxima rodada dupla do Itaipava GT3 Brasil acontece em Curitiba, no dia 31 de maio.
Confira o resultado da segunda etapa do Itaipava GT3 Brasil:
1º) C.Ricci/R.Derani (Ferrari F430) – 36 voltas em 1h01min37s215;
2º) T.Camilo/L.Kaesemodel (Porsche 997) – a 2s241;
3º) Constantino Jr/C.Lunardi (Ford GT) – a 37s998;
4º) W.Ebrahim/F.Ebrahim (Dodge Viper) – a 46s782;
5º) A.Feldmann/R.Freitas (Porsche 997) – a 58s511;
6º) R.Maurício/A.Hermann (Porsche 997) – a 1min16s149;
7º) R.Santos/W.Derani (Ferrari F430) – a 1 volta;
8º) A.Khodair/M.Hahn (Ferrari F430) – a 1 volta;
9º) F.Poeta/D.Rosa (Ferrari F430) – a 23 voltas;
10º) R. Matias/M.Stumpf (Dodge Viper) – a 24 voltas.
Melhor volta: C.Ricci/R.Derani (Ferrari F430) - 1min37s228 (média de 159,54 km/h), na 2ª volta
A classificação do campeonato após duas provas:
1º) Rafael Derani/Cláudio Ricci (Ferrari F430) – 37 pontos;
2º) Contantino Junior/Clemente Lunardi (Ford GT) – 35;
3º) Thiago Camilo/Lico Kaesemodel (Porsche 997) – 30;
4º) Marcelo Hahn/Allam Khodair (Ferrari F430) – 23;
5º) Ricardo Maurício/Antônio Hermann (Porsche 997) - 21;
6º) Walter Derani/Rodolpho Santos (Ferrari F430) – 19;
7º) Ramon Matias/Matheus Stumpf (Dodge Viper)- 9;
8º) Wagner Ebrahim/Fabio Ebrahim (Dodge Viper) - 8;
9º) Fernando Poeta/Duda Rosa (Ferrari F430) - 7;
10º) Alceu Feldmann/Ronaldo Freitas (Porsche 997) – 6 pontos.
Texto: www.gt3brasil.com.br
Fotos: Dê Machado
Largando da quarta posição, Ricci pilotou de forma agressiva e passou à liderança na nona volta com maestria, fazendo a ultrapassagem por fora no "S do Senna” em cima de Wagner Ebrahim (parceiro de seu irmão, Fábio Ebrahim, em um Dodge Viper). "Os modelos da Ferrari sofreram muito no ano passado. Mas trabalhamos muito. Acho que o nosso carro foi o que mais acumulou quilometragem, e acredito que estejamos mesmo um pouco à frente da concorrência, mas isto graças ao acerto que tivemos com os novos pneus da Pirelli”, explicou o gaúcho, considerado um dos pilotos mais rápidos da categoria.
Na largada o Ford GT de Constantino Junior (parceiro de Clemente Lunardi) ocupava a pole tendo ao lado o Dodge Viper de Wagner Ebrahim (Fábio Ebrahim). O Viper saltou à ponta, com Ricci em terceiro ao volante do Ferrari. Na Curva do Mergulho, o Ricci fez a ultrapassagem sobre o Ford GT, carro que lhe tirou a vitória nos últimos metros da corrida disputada ontem.
Os Porsche 997 preparados pela WB Motorsport foram um destaque à parte por sua velocidade. Ricardo Maurício (Antonio Hermann), em quarto, pressionou Constantino até conseguir a ultrapassagem, por fora, também no Mergulho. Na sétima volta, Thiago Camilo (Lico Kaesemodel) fez a ultrapassagem sobre o Ford GT na Reta dos Boxes.
Enquanto isso, Claudio Ricci partia em uma caçada pela liderança, tirando a diferença em relação ao Viper de Ebrahim. Antes da 10ª volta, o gaúcho havia tirado mais de meio segundo, mas a vantagem do paranaense ainda era de 0s966.
Antes da abertura da janela obrigatória para troca de pilotos, Ricci já pressionava o adversário pela primeira posição, conseguindo a ultrapassagem na nona volta, por dentro, na freada do Bico de Pato. No entanto, Ebrahim aproveitou-se da potência do motor do Dodge Viper e recuperou a posição, mas por pouco tempo. Claudio Ricci abriu a 10ª volta e colocou por fora no "S do Senna”, conquistou definitivamente a liderança.
No mesmo giro, o Porsche de Ricardo Maurício subiu à segunda colocação e passou a pressionar o F430, que tinha uma vantagem de apenas 0s161 sobre Maurício. Duas voltas depois, Thiago Camilo passou o Viper de Ebrahim, que não apresentava bom rendimento em curvas, e subiu à terceira colocação. Após a troca de pilotos, Rafael Derani (Claudio Ricci) assumiu o Ferrari líder e se manteve na ponta, seguido de Antonio Hermann (Ricardo Maurício) e Lico Kaesemodel (Thiago Camilo). Lico ultrapassou Hermann na 23ª volta.
No giro seguinte, Derani já tinha 6s489 de vantagem para o Porsche de Hermann, o segundo colocado. Enquanto isso, Clemente Lunardi subia ao terceiro lugar, mas sempre seguido de perto pelo Dodge Viper, agora pilotado por Fábio Ebrahim.
Na 29ª volta, faltando pouco mais de 11 minutos para o fim da corrida, o paulista da equipe CRT viu sua vantagem diminuir para 5s362. "Esta foi uma das dificuldades que eu tive. Toda hora a equipe me avisava pelo rádio que o Lico estava diminuindo a diferença e que eu tinha que virar voltas rápidas”, lembrou Derani, que obedeceu às ordens do time. No giro seguinte, virou 1min39s695 contra 1min39s905 e respirou com 5s572 de vantagem, uma dianteira que subiu para 5s878 uma volta depois.
No pelotão de trás, Clemente Lunardi e Fábio Ebrahim protagonizavam uma bela disputa pelo terceiro posto com várias trocas de posição. Na bandeirada, Rafael Derani (que no sábado havia largado da pole position) cruzou a linha de chegada com apenas 2s241 de vantagem sobre Lico Kaesemodel. Lunardi chegou em terceiro, com Ebrahim em quarto e Ronaldo Freitas (Alceu Feldmann) fechando os cinco primeiros.
"O Ricci teve mais trabalho, mas eu sofri no final porque tive problemas com a direção hidráulica nas últimas três voltas. O volante ficou tão pesado que estava quase impossível contornar as curvas”, lembrou o vencedor. "Realmente não foi fácil. Tive que levar o carro em ritmo forte o tempo todo, mesmo com o nosso Ferrari bastante ‘dianteiro’. Mas graças a Deus conseguimos levar o carro a esta primeira vitória”, comemorou Claudio Ricci.
Lico comemorou o segundo lugar ao lado do parceiro Thiago Camilo, mas ressaltou o desgaste dos pneus do Porsche 997. "Foi bom, o carro evoluiu muito da última vez que corri com ele (na primeira temporada do Itaipava GT3, em 2007). Mas na parte final o ele estava muito ‘traseiro’ e eu tinha que guiar com muita suavidade”, lembra o paranaense. "Estou satisfeito, pois nunca havia corrido com um carro destes. Andamos bem pouco nos treinos e a primeira vez que treinei com pista seca foi nas tomadas de tempo. Mas em Curitiba deveremos ter atualizações que podem nos permitir brigar mais pela vitória”, explicou Camilo.
A dupla estreante formada por Constantino Junior e Clemente Lunardi ressaltou a dificuldade da corrida que teve neste domingo. "O carro foi penalizado com 30 quilos, sofríamos muito nas retas. Era questão de esperar alguém nos ultrapassar”, lembrou Constantino. "Quando alguém está doente, é necessário tomar cuidado com o tamanho da dose do remédio, senão pode matar. Acho que o remédio que nos deram foi forte demais”, metaforizou Lunardi. "A Ferrari merecia a vitória, inclusive ontem, mas hoje sentimos por não termos chegado mais perto”, lamentou.
A próxima rodada dupla do Itaipava GT3 Brasil acontece em Curitiba, no dia 31 de maio.
Confira o resultado da segunda etapa do Itaipava GT3 Brasil:
1º) C.Ricci/R.Derani (Ferrari F430) – 36 voltas em 1h01min37s215;
2º) T.Camilo/L.Kaesemodel (Porsche 997) – a 2s241;
3º) Constantino Jr/C.Lunardi (Ford GT) – a 37s998;
4º) W.Ebrahim/F.Ebrahim (Dodge Viper) – a 46s782;
5º) A.Feldmann/R.Freitas (Porsche 997) – a 58s511;
6º) R.Maurício/A.Hermann (Porsche 997) – a 1min16s149;
7º) R.Santos/W.Derani (Ferrari F430) – a 1 volta;
8º) A.Khodair/M.Hahn (Ferrari F430) – a 1 volta;
9º) F.Poeta/D.Rosa (Ferrari F430) – a 23 voltas;
10º) R. Matias/M.Stumpf (Dodge Viper) – a 24 voltas.
Melhor volta: C.Ricci/R.Derani (Ferrari F430) - 1min37s228 (média de 159,54 km/h), na 2ª volta
A classificação do campeonato após duas provas:
1º) Rafael Derani/Cláudio Ricci (Ferrari F430) – 37 pontos;
2º) Contantino Junior/Clemente Lunardi (Ford GT) – 35;
3º) Thiago Camilo/Lico Kaesemodel (Porsche 997) – 30;
4º) Marcelo Hahn/Allam Khodair (Ferrari F430) – 23;
5º) Ricardo Maurício/Antônio Hermann (Porsche 997) - 21;
6º) Walter Derani/Rodolpho Santos (Ferrari F430) – 19;
7º) Ramon Matias/Matheus Stumpf (Dodge Viper)- 9;
8º) Wagner Ebrahim/Fabio Ebrahim (Dodge Viper) - 8;
9º) Fernando Poeta/Duda Rosa (Ferrari F430) - 7;
10º) Alceu Feldmann/Ronaldo Freitas (Porsche 997) – 6 pontos.
Texto: www.gt3brasil.com.br
Fotos: Dê Machado
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